A “Black Friday Chinesa” ou Dia do Solteiro é comemorado na China no dia 11 de setembro. Esse é o dia mais movimentado e com maior número de compras em vendas online do país. E é justamente a suposta data escolhida pela China para emitir sua própria criptomoeda que pode surpreender ao fazer trezentas mil transações por segundo.
A ideia de emissão de uma criptomoeda própria vem desde 2014. O Banco do Povo da China (PBOC) vê nas criptomoedas uma forma de cortar os custos da circulação do papel-moeda tradicional e corrigir riscos financeiros.
No estágio inicial, o PBOC iria distribuir sua criptomoeda para sete instituições. Os gigantes tecnológicos Alibaba e Tencent, o China UnionPay e bancos estatais estariam na lista.
Uma fonte anonima informou ao site FORBES que as sete instituições receberiam o ativo no lançamento e acrescentou que poderia haver uma oitava instituição para o estágio inicial, mas não revelou o nome da empresa. A fonte ainda revelou que a tecnologia por trás da criptomoeda chinesa está pronta desde 2018 e que poderá ser lançada em novembro de 2019.
A estimativa é que essas instituições distribuam de forma efetiva e transparente a primeira criptomoeda do país para 1,3 bilhão de habitantes e negociantes. A criptomoeda também deverá chegar nas mãos de cidadãos americanos através de bancos correspondentes no ocidente.
Contudo, o Global Times, uma subsidiária do tabloide oficial do Partido Comunista da China, o Diário do Povo, afirma que tudo isso não passa de uma especulação. Em um tweet oficial, o tabloide, cujo editor-chefe é considerado por muitos como bem conectado ao partido no poder na China, revelou que quaisquer relatos de que Pequim esteja trabalhando em uma criptomoeda apoiada pelo Estado são imprecisos.
“Refutando as reportagens da mídia sobre o lançamento de uma criptomoeda apoiada pelo Estado nos próximos meses, o # banco central da China os chamou de “especulação imprecisa”.”
Qual das afirmações é a verdadeira só o tempo irá mostrar. O que podemos analisar é que o Libra do Facebook vem causando temores nos países. Há muitos analistas que indicam que os países não querem ficar para trás nessa corrida. Ren Zhengfei, CEO da gigante chinesa de tecnologia Huawei, declarou que a China deve correr, não esperar pelo Facebook e lançar sua própria criptomoeda.
“China também pode emitir essa moeda por si mesma. Por que esperar que os outros a emitam? O poder de um país é sempre mais forte que uma empresa de Internet.”
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